Wednesday, March 28, 2007

Crónicas da vida que passa...
As noites precisam de ser diferentes… Então, no sábado optámos por uma cena diferente. E a conversa foi assim:
- És open minded?
- Sou o quê?
- Se tens uma mente aberta…
- Sim, claro…
- Então queres vir a ***a, a uma disco gay?
- Vocês deixem é a droga!
Bem, digamos que as mentalidades ainda têm de mudar em Portugal. Nós fomos, numa viagem, tipo excursão. Primeira paragem: ****nhel para ir buscar dois pacotes de leite. Segunda paragem: bombas de gasolina, casas de banho fechadas a partir das 22h, mas os apertos não escolhem horas e a malta estava mesmo aflitinha. Ai e tal aqui tem muita luz, no pneu também não, está ali um gajo a micar, arranca e aperta… Terceira paragem: pinhal das trabalhadoras, chichi e uma bolota na cabeça:
- Quem é que anda aí?
Ainda dizem que a malta não contacta com a natureza, contacto mais próximo que este não há.
Finalmente, *** Club, depois de 300 rotundas e 200 rectas, chegámos ao nosso destino. Estaciona o carro, caminha e tal e toca-se á campainha… Ouvimos a melodia do Big Ben e tentámos abafar o riso, queremos ser pessoas politicamente correctas. Entramos na maior e começamos a explorar todos os cantinhos. Algo baralhadas, enfim, dizia alguém, para onde devo olhar, para as miúdas não é boa ideia e eles também não me vão ligar nenhuma, será que anda aqui alguém conhecido, o barman é mal empregado, há um sensor numa sanita, chega-te mais a mim, anda cá…
Música agradável, pessoas agradáveis, uma noite agradável. Tudo a mandar mensagens aos amigos:
“Estou numa disco gay!”
“Estás aonde?????”
De repente, começa a dar a música do genérico da guerra das estrelas, oh pá, é para dançar a pares… Não, é o show transformista. Um vestido assenta-lhes melhor eu a mim… Rimos das piadas, gostámos e aplaudimos o espectáculo. A noite decorre serena e agradável, com pequenos acidentes de percurso.
De volta a casa, sintoniza rádio, manda uma piada… Chega-te para lá, não te estou a apalpar o cu, estou a colocar o cinto, não fosse a malta pensar que o ambiente era contagioso. Brigada de trânsito, enquanto a passageira da frente tirava uma soneca. Sorri, sai do carro, saca documento:
-******sô???
Nada a assinalar tirando o facto, de que o Sr. agente acordou a passageira, que ficou de mau humor. Não havia necessidade!
Moral da história? Não há… O politicamente correcto é difícil de alcançar, mas isto sou eu a divagar…

Friday, March 09, 2007


Uma mulher não pode…
Ganhar mais que o marido,
Ser feliz,
Realizar-se profissionalmente,
Ter dois homens,
Ou mais,
Ter uma mulher,
Ou mais,
Chegar tarde,
Arrotar,
Coçar os tomates porque não os tem…